Janira Adriana Prust
Era inverno de 1976 e o humilde casal, Wanda Nely e Albano Prust, recebia o quarto filho, desta vez a segunda menina. Fazia frio naquele mês de junho, e mesmo assim as fraldas estendidas clareavam os varais da pequena comunidade de São Pascoal, Irineópolis –SC.
Os pais, (ele operário em uma serraria e ela dona de casa e diarista) apesar do pouco estudo, também contribuíram para o crescimento intelectual dos filhos, pois sempre liam e buscavam adquirir livros, revistas e jornais. Numa casa que se localizava entre uma escola primária e um cemitério; a caçula cresceu saudável e sempre teve o cuidado e a atenção dos pais e dos irmãos mais velhos. Estes, por sua vez, eram estudiosos e de alguma maneira incentivaram para que Janira se interessasse também. E talvez, tenha sido por isso, ou quem sabe pelas brincadeiras da escolinha de faz -de –conta, que ela fora alfabetizada antes mesmo de chegar à escola real. E quando lá se encontrou, estimulada pelo livro “Barquinho Amarelo” não teve dificuldades com as letras e ainda passou a ajudar os colegas de sala.
Nesta escola havia uma grande sala que chamavam de biblioteca, alguns e intocáveis armários de vidro a rodeavam. Porém, o acesso era restrito e nunca se soube ao certo, para que servia aquele espaço. Mesmo assim, aquele período escolar fora produtivo para a pequena garota. Até que chegou o final da quarta série e aí teria que mudar de escola. Um difícil desafio, já que era bastante tímida. Enfim, com o apoio dos pais, passou a estudar numa escola maior aonde atendiam alunos até o Ensino Médio. No período inicial teve muita dificuldade de se expressar, já que tudo era tão novo..., tão estranho..., tão diferente. Enfrentou os obstáculos e sentiu-se mais à vontade.
Podia-se perceber que nesta escola havia também um espaço que chamavam de biblioteca, porém, na maioria das vezes, permanecia trancada. E somente empréstimos esporádicos eram permitidos. Finalmente, quando inicia o curso de Magistério é que conhece professores que fazem a diferença e que estendem para a escola o estimulo à leitura que a jovem nunca deixou de receber em casa. E é exatamente neste momento que decide rumar para o curso superior de Letras. Na faculdade encontra pessoas maravilhosas entre colegas, professores e duas pessoas em especial: sua amiga e um rapaz, hoje esposo, estimularam e continuam contribuindo, para que a jovem construísse a sua história de leitora.
Era inverno de 1976 e o humilde casal, Wanda Nely e Albano Prust, recebia o quarto filho, desta vez a segunda menina. Fazia frio naquele mês de junho, e mesmo assim as fraldas estendidas clareavam os varais da pequena comunidade de São Pascoal, Irineópolis –SC.
Os pais, (ele operário em uma serraria e ela dona de casa e diarista) apesar do pouco estudo, também contribuíram para o crescimento intelectual dos filhos, pois sempre liam e buscavam adquirir livros, revistas e jornais. Numa casa que se localizava entre uma escola primária e um cemitério; a caçula cresceu saudável e sempre teve o cuidado e a atenção dos pais e dos irmãos mais velhos. Estes, por sua vez, eram estudiosos e de alguma maneira incentivaram para que Janira se interessasse também. E talvez, tenha sido por isso, ou quem sabe pelas brincadeiras da escolinha de faz -de –conta, que ela fora alfabetizada antes mesmo de chegar à escola real. E quando lá se encontrou, estimulada pelo livro “Barquinho Amarelo” não teve dificuldades com as letras e ainda passou a ajudar os colegas de sala.
Nesta escola havia uma grande sala que chamavam de biblioteca, alguns e intocáveis armários de vidro a rodeavam. Porém, o acesso era restrito e nunca se soube ao certo, para que servia aquele espaço. Mesmo assim, aquele período escolar fora produtivo para a pequena garota. Até que chegou o final da quarta série e aí teria que mudar de escola. Um difícil desafio, já que era bastante tímida. Enfim, com o apoio dos pais, passou a estudar numa escola maior aonde atendiam alunos até o Ensino Médio. No período inicial teve muita dificuldade de se expressar, já que tudo era tão novo..., tão estranho..., tão diferente. Enfrentou os obstáculos e sentiu-se mais à vontade.
Podia-se perceber que nesta escola havia também um espaço que chamavam de biblioteca, porém, na maioria das vezes, permanecia trancada. E somente empréstimos esporádicos eram permitidos. Finalmente, quando inicia o curso de Magistério é que conhece professores que fazem a diferença e que estendem para a escola o estimulo à leitura que a jovem nunca deixou de receber em casa. E é exatamente neste momento que decide rumar para o curso superior de Letras. Na faculdade encontra pessoas maravilhosas entre colegas, professores e duas pessoas em especial: sua amiga e um rapaz, hoje esposo, estimularam e continuam contribuindo, para que a jovem construísse a sua história de leitora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário